No vasto cenário da saúde, do bem-estar e das terapias integrativas, é de máxima importância destacar e compreender de maneira precisa as diferenciações essenciais entre o Biomagnetismo enquanto campo científico e o Biomagnetismo Medicinal enquanto Prática Integrativa e Complementar (PIC). Esta clareza é crucial não apenas para os profissionais envolvidos, mas também para o público em geral, garantindo uma compreensão fundamentada e exata das distinções subjacentes.
Biomagnetismo como Ciência:
O Biomagnetismo é uma área multifacetada que se situa na confluência da física e da biologia, especificamente na biofísica. Com um legado que se estende desde observações rudimentares sobre magnetismo até sofisticadas explorações dos campos magnéticos gerados pelos seres vivos, o Biomagnetismo científico busca uma compreensão profunda desses campos intrínsecos e seu papel nas operações biológicas e fisiopatolígicas. Ele evoluiu a partir de um ponto de conexão entre fenômenos magnéticos e os campos bioeletromagnéticos presentes nos organismos, incluindo, notavelmente, o corpo humano.
Para embasar ainda mais o Biomagnetismo como disciplina científica, é pertinente destacar a distinção entre Magnetobiologia e Biomagnetismo. A Magnetobiologia investiga como os campos magnéticos externos afetam os seres vivos, abrangendo uma vasta gama de frequências e intensidades. Por outro lado, o Biomagnetismo abrange campos magnéticos gerados internamente por organismos vivos ou marcadores magnéticos inseridos nesses organismos. Os campos magnéticos de interesse no Biomagnetismo estão confinados a uma faixa específica de frequências e intensidades, essenciais para a compreensão dos sistemas biológicos, diagnósticos e terapias médicas.
Biomagnetismo Medicinal:
A abordagem do Biomagnetismo Medicinal, assim como seus derivados como o Biomagnetismo Quântico, Radiônico, Multidimensional, Holístico e suas variantes, representa uma faceta terapêutica das Práticas Magnéticas ou como bem conhecido entre os Biomagnetistas uma das faces das Práticas Integrativas e Complementar es Magnéticas (PICMAG). O Biomagnetismo Medicinal, Quântico, Radiônico, Multidimensional, Holístico e suas dezenas mais de variações utilizam os princípios científicos fundamentais do Biomagnetismo como ciência e da Magnetobiologia de forma integrada para identificar, equilibrar, harmonizar e restaurar disfunções e desequilíbrios nos campos biomagnéticos fundamentais para a vida. Por meio da aplicação precisa de ímãs em pontos específicos do corpo, através da aplicação de ferramentas de Biocampo como frequências, hologramas através da bioenergética, telebioenergética e radiônica. Têm como finalidade reestabelecer o equilíbrio bioenergético e fomentar um estado geral saúde e bem-estar. O cerne das terapias magnéticas reside na interação entre campos magnéticos e biomagnéticos e a saúde, com o objetivo de catalisar processos internos de autorregulação e recuperação do organismo.
A distinção entre o Biomagnetismo como ciência e o Biomagnetismo Medicinal e suas variações como uma PIC é de suma importância. Enquanto o Biomagnetismo como ciência se embasa em pesquisas e investigações, focando na compreensão objetiva dos campos magnéticos gerados pelos organismos vivos, o Biomagnetismo Medicinal se concentra na aplicação prática desses princípios para tratar a saúde humana e suas pesquisas científicas visam estudar e comprovar o método em si e seus resultados terapêuticos. O Biomagnetismo Medicinal é uma exploração terapêutica que se baseia nos fundamentos científicos do Biomagnetismo e outras áreas de conhecimento como fisiologia, bioquímica e patologia, física e anatomia para o benefício direto dos pacientes.
Para solidificar a distinção entre esses dois domínios, a Associação Brasileira de Biomagnetismo (ABRABIO) assume um papel crucial. Ela tem a responsabilidade de comunicar de maneira efetiva e esclarecedora as nuances entre o Biomagnetismo e o Biomagnetismo Medicinal e suas variantes. A separação nítida entre esses dois conceitos protege a integridade da ciência do Biomagnetismo, ao mesmo tempo em que garante que as práticas terapêuticas se baseiem em evidências sólidas e sejam conduzidas com integridade ética.
Portanto os Biomagnetistas necessitam sempre sinalizar que estão se referindo às Práticas Magnéticas utilizando “nome” e “sobrenome” da prática aplicada, como por exemplo: “Biomagnetismo Medicinal” ou “Biomagnetismo Quântico” e etc... e, não somente o “nome” Biomagnetismo” para designar a terapia magnética, pois o “nome” sozinho pode confundir cientistas, físicos e biofísicos que podem até rotular a técnica como charlatanismo pois não confere com a área de estudo da ciência por eles estudada visto que não é um método aceito e considerado como médico.
O compromisso da ABRABIO com a divulgação precisa e educativa sobre o Biomagnetismo e o Biomagnetismo Medicinal promove a conscientização pública, fortalece a credibilidade da abordagem terapêutica e reforça o papel essencial da ciência na compreensão e aplicação das terapias magnéticas. A associação está ativamente dedicada a alinhar conceitos, disseminar conhecimento e fomentar um ambiente de cuidados de saúde mais informado e benéfico para todos.
Em resumo, a clareza entre a ciência do Biomagnetismo e a prática do Biomagnetismo Medicinal e afins é vital para uma compreensão completa e informada desses dois campos distintos. Através do esclarecimento dessas distinções, a comunidade Biomagnetista pode progredir com ética, integridade e uma abordagem bem fundamentada para a saúde e o bem-estar.
