A perda de um paciente é uma experiência profundamente desafiadora para o Biomagnetista enquanto terapeuta integrativo. Além do luto pela partida física, também enfrentamos a frustração quando um paciente desiste do tratamento. 
Nesse contexto, como podemos lidar com essas emoções e continuar nosso trabalho de forma saudável?

Entendendo a Frustração e o Trauma

A frustração surge quando nossas expectativas são quebradas, seja por resultados inesperados ou pela desistência do paciente. Essa sensação pode afetar nossa autoestima, gerar ansiedade e até levar à depressão. Como terapeutas integrativos, precisamos reconhecer esses sentimentos e desenvolver estratégias para lidar com eles.

Estratégias para Enfrentar a Frustração e o Trauma

• Desenvolva sua inteligência emocional: Conheça suas emoções e aprenda a controlá-las. Quando sentir frustração, procure manter a calma e pensar racionalmente. Às vezes, afastar-se do ambiente e buscar um lugar tranquilo pode ajudar.
• Busque apoio emocional: Converse com colegas, supervisores ou outros terapeutas. Compartilhar suas experiências e sentimentos pode aliviar o peso emocional.
• Aceite a impermanência: A morte e a desistência fazem parte da jornada terapêutica. Reconheça que nem todos os pacientes permanecerão conosco, e isso não é um reflexo pessoal.
• Cuide de si mesmo: Pratique autocuidado, meditação e exercícios físicos. Mantenha uma rotina saudável para fortalecer sua resiliência.
• Procure supervisão: Conversar com um supervisor ou mentor pode fornecer insights valiosos sobre como lidar com essas situações.

O Papel Espiritual

Como terapeutas integrativos, também devemos considerar o aspecto espiritual. A morte e a desistência podem nos fazer questionar o sentido da vida e aprofundar nossa própria jornada espiritual. Encontre apoio em práticas espirituais que ressoam com você.

Em última análise, a perda de um paciente é uma oportunidade para crescimento pessoal e profissional. Ao honrar nossos sentimentos e cuidar de nós mesmos, continuamos a servir com compaixão e integridade.

Referências Bibliográficas:

Grover, S., Dua, D., Chakrabarti, S., & Avasthi, A. (2018). Dropout rates and factors associated with dropout from treatment among elderly patients attending the outpatient services of a tertiary care hospital. Indian Journal of Psychiatry, 60(1), 49–551.
Goleman, D. (1995). Emotional intelligence. Bantam Books, Inc.
Casarett, D., Kutner, J. S., Abrahm, J., et al. (2007). Life after death: A practical approach to grief and bereavement. Journal of Clinical Oncology, 25(29), 4420–44293.
Roberts, L. W. (Ed.). (2019). American Psychiatric Publishing Textbook of Psychiatry: DSM-5 Edition (7th ed.). Washington, DC: American Psychiatric Association Publishing.
Zheng, R., Lee, S. F., & Bloomer, M. J. (2018). How nurses cope with patient death: A systematic review and qualitative meta-synthesis. Journal of Clinical Nursing, 27(1-2), e39-e49.