A recente polêmica em torno da ozonioterapia no Brasil traz à tona uma reflexão sobre o caminho que as Práticas Magnéticas também podem enfrentar. Enquanto a ozonioterapia ganhou destaque por suas alegadas aplicações terapêuticas, ainda carecendo de comprovação científica, os Biomagnetistas podem se ver em uma situação semelhante ao buscarem legitimar suas práticas. Nesse contexto, a Associação Brasileira dos Biomagnetistas (ABRABIO) se mostra como um aliado crucial para enfrentar desafios, fortalecer a voz da categoria e buscar objetivos concretos.
A ozonioterapia, técnica que utiliza o ozônio como agente terapêutico, tem gerado debates intensos. A justificativa que algumas categorias tem alegado, para a não aprovação, é a falta de comprovação científica para suas diversas aplicações, fato que levou a polemica a um cenário de incertezas. Embora tenha sido aprovada como procedimento complementar, a ausência de embasamento científico efetivo nas diversas possibilidades de aplicação coloca em questão sua segurança e eficácia por uma parcela da significativa comunidade médica. Esse cenário ilustra como a regulamentação e reconhecimento de práticas terapêuticas devem ser tratados com cuidado.
No horizonte dos Biomagnetistas, profissionais que utilizam campos magnéticos para promover a saúde, as semelhanças não podem ser ignoradas. A inserção das Práticas Magnéticas no Sistema Único de Saúde (SUS) e a regulamentação da profissão no Brasil são objetivos importantes, porém enfrentam e enfrentarão desafios semelhantes àqueles vivenciados pela ozonioterapia. A busca por evidências científicas sólidas, o estabelecimento de parâmetros de segurança e a conscientização da sociedade sobre os benefícios dessas práticas são pontos cruciais para ambas as situações.
Aqui é onde a ABRABIO desempenha um papel fundamental. A união dos Biomagnetistas em uma associação fortalece sua voz e permite que eles enfrentem desafios de forma coletiva. Assim como a ozonioterapia busca legitimidade, os Biomagnetistas também devem trabalhar em conjunto para conquistar a confiança da comunidade médica, científica e da população em geral. A ABRABIO, ao fornecer um espaço para a troca de conhecimentos, a promoção de estudos científicos e a defesa dos interesses dos Biomagnetistas, se torna um instrumento poderoso nesse processo.
No entanto, a aprovação da ozonioterapia também destaca o valor da legalização e regulamentação. A ozonioterapia, apesar das controvérsias, foi autorizada, mas sob condições específicas. Esse é um lembrete de que a busca por reconhecimento e regulamentação é uma jornada possível para os Biomagnetistas, desde que acompanhada de esforços científicos e comprometimento éticos na atuação.
Em conclusão, a ozonioterapia serve como um exemplo vívido das complexidades enfrentadas por práticas terapêuticas como um todo, como temos acompanhado com a Constela Familiar, o Reik e a Homeopatia. O processo de inserção no sistema de saúde, a regulamentação da profissão e a conquista de confiança da sociedade são desafios compartilhados pelos Biomagnetistas. A Associação Brasileira dos Biomagnetistas desempenha um papel crucial na busca por legitimidade, oferecendo um ambiente de apoio, cooperação e avanço científico. O caso da ozonioterapia é um lembrete de que, com determinação, conhecimento e união, as Práticas Magnéticas também podem encontrar seu lugar no cenário de saúde do Brasil.
