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Adriane Viapiana Bossa - 18/12/2024 | 19/12/2024 - 11:21
O Impacto das Práticas Integrativas no Sistema Único de Saúde (SUS): Bem-Estar, Prevenção e Sustentabilidade
As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) em 2006, têm sido alvo de questionamentos quanto à sua viabilidade e comprovação científica.

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) em 2006, têm sido alvo de questionamentos quanto à sua viabilidade e comprovação científica. Contudo, essas práticas atendem a uma crescente demanda social por abordagens humanizadas e preventivas, além de contribuírem significativamente para a promoção do bem-estar, a redução do estresse e a prevenção de doenças crônicas. Estas características as tornam uma estratégia eficaz para economizar recursos na atenção secundária e terciária.

Bem-Estar como Pilar da Saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o bem-estar como componente essencial da saúde. Pesquisas indicam que o gerenciamento do estresse reduz fatores de risco para diversas condições crônicas, como hipertensão, diabetes e transtornos de ansiedade. No contexto do SUS, práticas como yoga, meditação, acupuntura, auriculoterapia e outras práticas naturopopáticas como o Biomagnetismo Medicinal têm sido amplamente utilizadas para promover equilíbrio emocional e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Embora algumas das 29 práticas integrativas disponíveis no SUS ainda não possuam estudos científicos amplamente difundidos, as evidências acumuladas mostram que elas auxiliam no alívio do estresse e no fortalecimento da saúde mental e física. Além disso, os relatos positivos dos próprios usuários reforçam a relevância dessas abordagens no cotidiano das unidades de saúde.

Redução de Custos e Prevenção de Doenças

O foco preventivo das PICS se alinha à necessidade de minimizar os custos do SUS com tratamentos mais invasivos. Estudos demonstram que práticas integrativas reduzem a incidência de internações e o uso de medicamentos, aliviando a pressão financeira sobre o sistema de saúde. Por exemplo, técnicas como a terapia comunitária integrativa têm impacto direto na redução de sintomas associados à ansiedade e à depressão, enquanto práticas de relaxamento como o Desbloqueio Emocional Magnético - DEM fortalecem o sistema imunológico.

A promoção da saúde por meio das PICS vai além do indivíduo, alcançando benefícios comunitários. Terapias coletivas promovem a inclusão social e oferecem suporte emocional essencial, especialmente em comunidades vulneráveis. Assim, essas práticas não apenas previnem doenças, mas também ajudam a construir redes de apoio mais resilientes.

Pesquisa e Expansão das Evidências Científicas

Embora seja necessário ampliar as evidências científicas sobre as PICS, é importante considerar que muitas dessas práticas têm raízes em saberes tradicionais. A pesquisa científica nessa área está em expansão, e investimentos em estudos de alta qualidade são essenciais para consolidar a credibilidade dessas abordagens.

Além disso, programas educativos que informem a população sobre os benefícios das PICS podem reduzir preconceitos e fomentar uma maior adesão a essas terapias. Paralelamente, a formação de profissionais de saúde para integrar essas práticas ao cuidado convencional fortalece uma abordagem interdisciplinar e mais completa para os pacientes.

Conclusão

As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde representam mais do que uma inovação no cuidado; são uma resposta às demandas por tratamentos mais acessíveis, humanizados e preventivos. Mesmo que nem todas as práticas possuam evidências científicas consolidadas, o impacto positivo no bem-estar da população e na prevenção de doenças é inegável. Portanto, investir nas PICS não apenas atende às necessidades da sociedade, mas também promove sustentabilidade financeira e melhora a saúde pública de forma abrangente. O SUS, ao acolher essas práticas, reafirma seu compromisso com uma saúde integral e acessível a todos.
 

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