Este documento orientador, que terá validade entre 2025 e 2034, delineia quatro pilares fundamentais: fortalecimento da evidência científica, universalização do acesso, regulação de práticas, produtos e profissionais e integração com os sistemas formais de saúde.
Para a ABRABIO, esta diretriz não apenas valida o movimento das Práticas Integrativas e Complementares Magnéticas (PICMAG), como também traça caminhos estratégicos que precisam ser incorporados e defendidos por toda a comunidade biomagnetista brasileira.
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►Fortalecimento da evidência científica: um compromisso com o rigor e a credibilidade
A primeira diretriz da nova estratégia da OMS ressalta a necessidade de ampliar as pesquisas de qualidade, com base em evidências científicas sólidas, para que os sistemas médicos tradicionais e complementares possam ser integrados com segurança, eficácia e ética nos sistemas de saúde.
A ABRABIO reconhece essa necessidade como urgente e prioritária. Incentivar a produção científica sobre as PICMAG, apoiar escolas parceiras em seus projetos de pesquisa aplicada, contribuir com estudos clínicos observacionais, e ampliar a produção bibliográfica qualificada são caminhos essenciais para garantir que nossas práticas avancem com legitimidade.
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►Universalização do acesso: terapias integrativas como direito de todos
A estratégia da OMS aponta para a ampliação do acesso das MTCI à população mundial, com foco especial em sistemas públicos e atenção primária. Isso dialoga diretamente com os valores do SUS, sistema onde as Práticas Integrativas e Complementares (PICS) já são ofertadas desde 2006, mas ainda carecem de amplo alcance e equidade.
Para a ABRABIO, a inclusão das PICMAG na Política Nacional de PICS do SUS é uma das pautas centrais da nossa atuação. É preciso garantir que práticas como Biomagnetismo Medicinal, Desbloqueio Emocional Magnético e outras variantes estejam disponíveis como opção terapêutica para todos os brasileiros, sem distinção.
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►Regulação de práticas, produtos e profissionais: rumo à regulamentação dos biomagnetistas
Outro pilar essencial da nova estratégia global é o fortalecimento da regulação ética, técnica e profissional. Isso inclui o reconhecimento das práticas, o controle de qualidade de insumos e a regulamentação das categorias profissionais que atuam nas MTCI.
No Brasil, os biomagnetistas ainda não possuem regulamentação específica. Por isso, a ABRABIO reafirma seu compromisso em liderar o diálogo institucional com o poder público, conselhos de saúde, universidades e parlamentares, no sentido de estabelecer critérios claros, seguros e científicos para o exercício profissional. A regulamentação das PICMAG representa um avanço para o paciente, para o profissional e para o sistema de saúde como um todo.
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►Integração com os sistemas formais de saúde: fortalecer parcerias e políticas públicas
A OMS também destaca a importância de integrar as MTCI aos sistemas nacionais de saúde, respeitando saberes tradicionais, promovendo segurança do paciente e articulando o cuidado convencional com o cuidado integrativo. Esse modelo está alinhado ao movimento mundial de atenção integral à saúde, onde a medicina convencional e as práticas integrativas caminham lado a lado.
A ABRABIO entende que a articulação com universidades, escolas técnicas, faculdades de saúde, eventos científicos e instituições públicas é essencial para consolidar essa integração.