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Por: Cláudia Andrade - Data da edição: 31/05/2024 | 06/06/2024 - 11:44
Opinião de Associada: Defesa dos Cursos Livres e Contra a Proposta da Lei Legislativa PL N° 180807
A ABRABIO valoriza a diversidade de vozes e a expertise de seus associados. No contexto das discussões sobre a proposta legislativa PL N° 180807, que busca restringir a prática da psicoterapia exclusivamente a psicólogos e psiquiatras, apresentamos a opinião de Cláudia Andrade, Biomagnetista, terapeuta floral de Bach, e também estudante de Filosofia e Psicanálise. Nossa associada compartilha sua perspectiva sobre a importância de manter a prática de terapias alternativas acessíveis e regulamentadas. Convidamos todos a lerem e refletirem sobre essas considerações importantes.

Defesa dos Cursos Livres e Contra a Proposta da Lei Legislativa PL N° 180807 - Diga NÃO

A saúde mental é um campo vasto e multifacetado, que não pode ser completamente atendido por uma única abordagem. O biomagnetismo, com seu foco no equilíbrio energético do corpo, oferece uma perspectiva única e complementar às práticas tradicionais. Restringir a prática de psicoterapia exclusivamente a psicólogos e psiquiatras desconsidera a riqueza que outras abordagens terapêuticas podem oferecer.

Acesso Ampliado à Terapia:

Em muitas regiões, o acesso a psicólogos e psiquiatras é limitado devido a fatores econômicos, geográficos e de disponibilidade de profissionais. Permitir que terapeutas em biomagnetismo operem como cursos livres garante que mais pessoas possam receber o cuidado mental necessário, especialmente em comunidades carentes e áreas remotas.

Deve ser considerada a autonomia do paciente. A liberdade de escolha é um direito fundamental. Os pacientes devem ter a liberdade de escolher a abordagem terapêutica que consideram mais adequada para suas necessidades individuais. Muitas pessoas optam por tratamentos naturais ou alternativos, como o biomagnetismo, porque acreditam que esses métodos são mais compatíveis com suas crenças, valores e experiências pessoais. A lei 180807 desconsidera essa autonomia ao restringir as opções disponíveis, impondo uma abordagem única que pode não ser a mais adequada para todos.

Quando os pacientes têm a liberdade de escolher seu tratamento, eles se sentem mais empoderados e engajados em seu próprio processo de cura. Isso pode levar a melhores resultados terapêuticos, pois o paciente está mais comprometido e confiante na eficácia da abordagem escolhida. Restringir essa escolha pode diminuir o engajamento do paciente e, consequentemente, a eficácia do tratamento.

Formação e Capacitação Adequadas devem ser incentivadas. Em vez de proibir a prática de terapias alternativas, é mais sensato estabelecer padrões rigorosos de formação e certificação para os terapeutas em biomagnetismo. Isso garantirá que esses profissionais estejam bem preparados para oferecer cuidados seguros e eficazes, protegendo assim os pacientes de práticas inadequadas.

Ao restringir a prática da psicoterapia a psicólogos e psiquiatras, pode limitar severamente a diversidade de tratamentos disponíveis. Isso é um retrocesso em termos de inovação e evolução das práticas de saúde mental. Manter um espectro amplo de opções terapêuticas é essencial para atender às diversas necessidades da população.

Muitos terapeutas em biomagnetismo possuem anos de experiência e uma formação específica na área. A lei desconsidera essa experiência valiosa, que frequentemente resulta em resultados positivos para os pacientes. Essa experiência prática deve ser reconhecida e integrada ao invés de ser excluída.

A proposta da lei legislativa PL N° 180807, que propõe restringir a prática da psicoterapia exclusivamente a psicólogos e médicos psiquiatras, é limitadora e desconsidera a diversidade necessária no campo da saúde mental. A autonomia do paciente é um direito fundamental que deve ser respeitado e preservado. Cada indivíduo deve ter a liberdade de escolher a abordagem terapêutica que melhor se adapta às suas necessidades, crenças e valores. Os cursos livres de psicoterapia em biomagnetismo oferecem uma abordagem complementar valiosa que atende a uma ampla gama de necessidades dos pacientes. Regulamentar, em vez de proibir, permitirá que esses profissionais continuem a fornecer um cuidado acessível e eficaz, respeitando a autonomia dos pacientes e garantindo que todos tenham acesso a um espectro completo de opções terapêuticas.

Rejeitar essa Proposta de Lei - PL N° 180807 é um passo crucial para preservar a diversidade terapêutica e garantir que todos os indivíduos tenham a liberdade de escolher o tratamento que melhor atenda às suas necessidades. A autonomia do paciente deve ser o principal guia na definição das políticas de saúde mental, assegurando que cada pessoa possa buscar o caminho mais adequado para seu bem-estar.

Chamada para Ação: A ABRABIO está ativamente acompanhando o desenvolvimento da PL 180807 e apela aos legisladores e ao público para considerar as implicações dessa medida. Encorajamos todos a informar-se sobre o assunto e a votar "não" para a proposta que está atualmente sob análise no Senado. Para mais informações sobre a posição da ABRABIO e para seguir as atualizações deste tema, acesse nosso post detalhado O Impacto da Regulamentação Exclusiva da Psicoterapia para Psicólogos e Psiquiatras.

A ABRABIO agradece a contribuição de seus associados e reforça o compromisso com a promoção da saúde integral e o respeito às diferentes abordagens terapêuticas que beneficiam a população. Juntos, podemos trabalhar para assegurar que as políticas de saúde mental sejam inclusivas e abrangentes.

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